*Post escrito com base na matéria do THE GUARDIAN e do projeto COPENHAGENIZE
O urbanista Dinamarquês-Canadense Mikael Colville-Andersen através do exemplo da cidade de Copenhagen, na Dinamrca, desfez alguns mitos comuns e mostrou como a bicicleta tem o potencial de transformar cidades ao redor do mundo. O trabalho conhecido como “Copenhagenize” tem como objetivo incentivar cidades a seguirem o exemplo de Copenhagen e sua cultura de bicicleta, planejamento e trânsito.
BICICLETAS X CARROS
Em 2016, o número de bicicletas da cidade de Copenhagen ultrapassou o número de carros. Todas as imagens: Copenhagenize Design Company/Mikael Colville-Andersen.
COPENHAGEM DE CARRO – 37 MINUTOS
A viagem de Colville-Andersen pelo centro da cidade levou 37 minutos de carro
COPENHAGEM DE BICICLETA – 13 MINUTOS
O mesmo percurso feito de bicicleta durou 13 minutos.
ESPAÇO
O “COPENHAGENIZE” analisou uma seção da “Hans Christian Andersen Boulevard” dentro da cidade, para mostrar quanto espaço foi dado aos veículos motorizados (vermelho), em comparação com bicicletas (azul), pedestres (amarelo) e ônibus (verde). Em toda a cidade, as bicicletas são usadas em 62% dos deslocamentos; e ocupando 7% de espaço. Já os carros são usados em 9% dos deslocamentos; ocupando 54% do espaço.
UMA RÁPIDA HISTÓRIA DA ENGENHARIA DE TRÂNSITO
Na maioria das cidades, carros são prioridades frente pedestres, ciclistas e usuários de transporte publico
CUSTOS X BENEFÍCIOS
Dirigir um carro por um 1km custa para a sociedade aproximadamente 89 cents, enquanto percorrer a mesma distância de bicicleta beneficia a sociedade em 26 cents. Dados da Prefeitura de Copenhagen.
POR QUE OS HABITANTES DE COPENHAGEN PEDALAM
A maioria dos habitantes utilizam a bicicleta por conta da rapidez ao se chegar no destino e apenas 1% tem como principal motivo a preservação do meio-ambiente. Segundo Colville-Andersen, isso mostra que é um erro dizer que a campanha pró-ciclismo só foca na questão ambiental.
MOVENDO PESSOAS, NÃO CARROS
Uma comparação entre o modelo do século 20 acima, e o do século 21 abaixo, onde é possível movimentar 10 vezes mais pessoas do que no outro modelo.