A crise na moradia e o aumento dos moradores de rua nos EUA

 

O crescimento do número de moradores de rua não é algo exclusivo do Brasil, até mesmo nos EUA esse problema tem preocupado as autoridades. A Califórnia é o estado americano com a maior quantidade de bilionários, por outro lado a quantidade de moradores de rua explodiu nos últimos 3 anos, passando de aproximadamente 22.500 para 173.800 pessoas segundo números do CalMatters.

Especialistas apontam que as principais causas são a queda dos ganhos financeiros durante a pandemia, e o agravamento da crise de habitação no país nos últimos anos.

O poder público vem tentando ao menos atenuar o problema, o “Projeto Roomkey”, criado pelo governador da Califórnia, Gavin Newsom, busca abrigar os mais vulneráveis em quartos de hotéis subutilizados, garantindo mais de 16 mil quartos no auge da pandemia. Cerca de 12 mil das 55 mil pessoas deixaram o projeto para viverem em moradias permanentes, enquanto cerca de 9 mil voltaram para as ruas de acordo com o Departamento Estadual de Serviços Sociais.

Em Nova Iorque a situação não é diferente, cerca de 60 mil pessoas estão morando atualmente em abrigos. Segundo o Escritório de Responsabilidade do Governo dos EUA, aumentos médios de US$ 100 nos alugueis mensais estão associados a um aumento de 9% no número de sem-teto.

O prefeito Eric Adams anunciou nos últimos dias um projeto para construir moradias populares, enquanto isso a solução encontrada foi construir tendas para abrigarem essas pessoas.

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